Faro - Algarve - Portugal

LAREIRAS E RECUPERADORES DESDE 1985


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LAREIRAS,  RECUPERADORES - SEUS COMPONENTES
 

 

REGISTO

Qualquer lareira (fogo aberto ou fogo fechado) deve ter "sempre"  que possível, controlo de tiragem de fumos "REGISTO"
Funções do registo:
 


- Reduzir o consumo de lenha e
Aumentar o rendimento -  A tiragem numa lareira nunca é constante por razões diversas.
Temperatura dos gases da combustão, maior ou menor quantidade de lenha, qualidade da lenha, grau de humidade e sobretudo condições climatéricas, por ex.: vento ou temperatura exterior. Todos estes factores influenciam a tiragem de fumos.

Quanto maior for a tiragem maior é o consumo de lenha e menor o aquecimento. Ao contrário do que por vezes se pensa, o ideal não é ter uma grande tiragem mas sim ter a tiragem suficiente nas condições do momento.
Devendo para isso ter-se em conta a necessidade de um "registo" numa lareira.

Deve-se fechar o registo um pouco ( 20 minutos após ter sido acesa ) tendo o cuidado de não fechar demasiado para não entrar fumo na sala.
No caso dos recuperadores com porta com vidro ao fechar o registo, o fumo sujará mais o vidro, mas o rendimento do recuperador será maior e o consumo muito menor.

Por outro lado, quanto menos ar da sala sair através de chaminé, mais ar calor permanecerá nessa divisão.

- Evitar o arrefecimento da divisão com a lareira apagada - Nos dias frios de inverno, se tiver a lareira apagada deve ter o registo fechado para evitar perdas de ar da sala. Se tiver uma lareira aberta sem registo, todo o calor desaparece pela chaminé acima. Seja qual for o meio de aquecimento usado, quanto mais quente estiver a sala mais calor se perderá.

Nota:
Se a sua lareira for "fogo fechado" (Recuperador de calor) e a porta tiver uma boa vedação, basta fecha-la para evitar estas perdas de calor.

Hoje existem recuperadores com um bom controlo de entrada de ar de combustão, nestes casos o registo pode deixar de ser necessário pois o controlo de admissão de ar bastará. No entanto com condutas muito altas pode sempre ser necessária a sua colocação.

 

 

TOMADA DE AR EXTERIOR

Todas as lareiras (fogo aberto ou fogo fechado) devem ter tomada de ar exterior pelas seguintes razões:
 


-  Evitar o consumo de ar da sala
; - Como é sabido um lareira acesa consome grandes quantidades de ar, aprox. 80 m3 por hora, quer isto dizer que ao fim de um hora terá retirado todo o ar de uma sala, e com ele grande parte do calor que a lareira produz.

Nota:
- Deve ter-se em atenção que devido à depressão provocada ao retirar o ar do compartimento em questão, está-se simultaneamente a aspirar ar "frio e húmido" do exterior através das frestas das portas e janelas.

- Impedir a interrupção do bom funcionamento. - No caso de caixilharias bem estanques, ao fim de um algum tempo de combustão de uma lareira aberta ou fechada, a depressão em casa aumenta, e como nestas situações não há frestas para entrar o ar necessário para se dar a compensação do ar extraído pela conduta de fumos, acontece que o fumo deixa de sair fazendo retorno.

Nota: Quando não for possível fazer a entrada de ar exterior na lareira deve-se fazer uma entrada em qualquer parede exterior preferencialmente na que estiver mais próximo da lareira. (de modo que não faça corrente de ar entre o fogo e as pessoas a sua volta.

Muitas vezes ao usar exautores potentes é criada um depressão nas casas que suga o fumo e cheiros das lareiras (e recuperadores)
O uso de entradas de ar exterior minimiza esta efeito.

Obs. Em breve o novo RGEU (Regulamento geral de edificações urbanas) vai obrigar a introdução de entradas de ar exterior em lareiras e recuperadores fechados.
 

 

VENTILADOR

Qualquer Recuperador de calor deve ter ventilação forçada com um ventilador no sistema de circulação de ar
 


O sua utilidade é muito evidente
. As partes metálicas da caixa de ar do recuperador depois de quentes irradiam o calor pela caixa de ar que as mesmas possuem o qual sobe naturalmente por convecção. Ora se forçarmos esse ar a passar mais rapidamente através dessas mesmas caixas de ar, (espaço entre a corpo do recuperador e o cárter) mais as partes metálicas arrefecem e maior calor é retirado. Por sua vez ao arrefeceram mais calor vão retirar ao fogo e menos calor se vai perder através da chaminé.

Em recuperadores de grande dimensão o ventilador deixa de ser importante se pretendermos aquecer apenas uma sala.
Devido à sua grande dimensão a sua capacidade de irradiação aumenta, no entanto não nos podemos esquecer que quanto maior for a dimensão do recuperador mais necessidade de lenha terá para obter o seu rendimento. Este tipo de recuperadores quando instalados sem ventilação devem possuir grandes entradas e saídas de ar para potenciar a convecção.

Tipos de ventiladores

Existem dois tipos de Ventiladores: exautores e insufladores
(VER (+)

Os que trabalham em depressão (Exaustores) - Que extraem o ar da câmara de aquecimento do recuperador, com ou sem cárter (neste caso se a conduta estiver mal colada o fumo pode também ser aspirado)

Os que trabalham em pressão (Insufladores) - Que insuflam ar na câmara de aquecimento do recuperador, neste caso o recuperador tem que possuir um cárter. Neste caso o ventilador pode ser colocado no exterior da casa, sendo o ar transportado por uma conduta.

A potência das turbinas
deve variar com a potência dos recuperadores, ou seja, quanto maior for a área de ferro exposto ao fogo (contando com as alhetas, se existirem) maior será a recuperação e mais potente pode ser a turbina.

Nota: Teste você mesmo - Basta abrir o sistema de aquecimento do seu automóvel (excepto em sistemas com ar condicionado) esperando  que aqueça sem ligar a turbina e com o carro parado, por mais quente que esteja o seu sistema como pode verificar sem a turbina a trabalhar não retira qualquer calor do mesmo. Logo que a turbina seja ligada verificará a quantidade de calor que se estava a perder. (logicamente o carro terá que ter o motor quente, tal como num recuperador que só recupera o calor se estiver quente)

Os sistemas de aquecimento usuais nos nosso veículos não são mais que um sistema de reaproveitamento de calor igual ao usado nas lareiras com recuperação.

 

 

TERMÓSTATO DE LIGAÇÃO

O arranque do ventilador pode ser automatizado com um interruptor termoestático
 


As lareiras (recuperadores) de calor circulante forçado,
(com um ventilador) , equipadas com um interruptor termoestático (+) têm a grande vantagem de o utilizador não ter de se preocupar em ligar o ventilador quando o ar aquece, para poder aumentar o rendimento da recuperação, ou ter de desligá-lo quando acaba a lenha ou apaga o fogo.

O seu funcionamento é muito simples: Se usar um termóstato regulável, coloca-se o termóstato na temperatura a partir da qual se quer que o ventilador arranque, devendo a mesma ser superior á temperatura ambiente caso contrário o ventilador nunca pára. Sempre que se quiser que o ventilador trabalhe menos tempo sobe-se a temperatura do interruptor. O que não é aconselhável pois reduz a produção de calor.

Aconselha-se coloca-lo entre os 20 e os 40 graus preferencialmente nos 30 graus

Nota: O termóstato neste caso nunca controla o calor ou a temperatura da sala. funciona apenas como interruptor automático. VER (+)

Nos modelos inserireis o termóstato é fixo, sendo a sua actuação entre os 40 e 50 graus.
 

 

CONDUTAS DE FUMOS

Dimensão das condutas
 


- O diâmetro necessário de uma conduta varia com a altura.

- Uma conduta com o diâmetro de 200 mm geralmente é o suficiente para recuperadores ou lareiras abertas.

- Em recuperadores com pequena dimensão pode ser reduzida  até 180mm, com menor diâmetro não á a garantia de um funcionamento sempre correcto mesmo em recuperadores fechados.

- Em lareiras abertas ou fechadas de grande dimensão o diâmetro 230 mm, 250mm ou superior é aconselhado 

Nota: Uma das causas de mau funcionamento de muitas lareiras e recuperadores é o subdimensionamento ou sobredimensionamento das condutas de fumos por atrofiamento ou por arrefecimento do fumo.
 

MATERIAL A USAR NAS CONDUTAS DE FUMOS
 

Veja também a ligação em:

http://www.sitiodaslareiras.com/condutas_improprias.htm
http://www.sitiodaslareiras.com/condutas_ideais.htm

- Tubo em aço inoxidável (Tipo - ASL 316)- É  o único tipo de material garantido para condutas em folha simples.
Hoje existem tubos em aço inox de folha dupla em ASL 316 ou 316/304, são tubo certificados para recuperadores, neste caso temos a garantia do produto que adquirimos.

Com uma conduta de qualidade alem de cumprirmos a lei, se a conduta for interior podemos usar a corete de passagem para criar uma caixa de ar onde são colocadas duas grelhas para provocar a convecção recuperando assim o calor da própria conduta. Conseguimos assim ajudar a aquecer o piso superior.

Obs. Quando é necessário colocar uniões (juntas) entre tubos  devemos ter cuidados especiais, pois temos detectado problemas nas junções a união deve ser também em aço inoxidável e dever ser a indicadas para a conduta usada.

- Betão; tijolo; barro pré-fabricado ou tubos em fibrocimento Infelizmente em Portugal ainda são usados este tipo de condutas. - Neste caso a forra das condutas deve ser executada com uma outra parede em tijolo (ou outro material) tendo o cuidado de deixar sempre uma caixa de ar entre as condutas e paredes de acabamento, evitando as fissuras (rachas) nas paredes. Para obter uma garantia máxima, deverá o espaço de caixa de ar ser preenchido com lã de vidro, lã de rocha.

Obs. São inúmeros os casos de fissuras de condutas feitas em tijolos ou cimento geralmente partem e deixam passar o fumo pelas frestas. Condutas em fibrocimento também fissuram facilmente e não deve ser usadas.

- Tubo em chapa galvanizada "spyro".- este tipo de condutas não é aconselhado para condutas de fumos de lareiras pois a sua duração é muito pequena 3 a 10 anos esse facto pode ser menosprezado  se a conduta for exterior, ou se a lareira for ser usada raramente.

Este tubo pode ser usado para negativo da conduta final em inox a ser colocadas por dentro, neste caso o tubo "spyro" tem que ter no mínimo 230 mm para permitir a colocação de condutas inox de 200 mm.

Nota: - Em Condutas interiores que passem junto a uma caixa de ar ou tecto falso devem-se ter especiais cuidados na sua concepção. 

São inúmeras as vezes que deparamos com  casos de passagem de fumos em caixas de ar
Também temos encontrado nos pedidos de ajuda isolamentos derretidos a libertar cheiros pelas caixas de ar, assim como tubos eléctricos e de esgotos derretidos, por não terem sido isolados e separados devidamente.

PASSAGEM DAS CONDUTAS DE FUMOS NAS PLACAS E VIGAS
Veja também a ligação em:
http://www.sitiodaslareiras.com/montagens-recuperadores_inseriveis.htm

Ao passar vigas ou placas não deve ser deixada qualquer obstrução que impeça a posterior limpeza das mesmas

Nota: A limpeza das condutas deve ser feita periodicamente todos os anos em caso de uso intensivo, ou num prazo mais dilatado, em casos normais.

- Existem produtos  para reduzir a fixação da fuligem nas paredes das condutas e eliminar o risco de incêndio

- Deve-se contar também com eventuais entupimentos das condutas devidos a ninhos de pássaros ou quais serão de difícil remoção no caso de existirem ferros a atravessar as condutas. (nomeadamente ferros de vigas ou de lajes)

INCLINAÇÃO ADMITIDA NAS CONDUTAS DE FUMOS

- A inclinação máxima admitida é 45º. (não deve ser excedida).

Nota: Maiores inclinações são possíveis, mas apenas estudando caso a caso.

PASSAGEM DE CABOS ELÉCTRICOS E ESGOTOS JUNTO A CONDUTAS DE FUMOS

- Os cabos eléctricos ou esgotos de PVC que eventualmente tenham de passar junto a qualquer conduta de fumos (mesmo num andar superior) devem ser embutidos no cimento e isolados com lã de vidro ou outro material isolante. (excepto no caso de serem usados cabos ou tubos especiais resistentes a altas temperaturas

 

 

CHAMINÉS

TIPOS DE CHAMINÉS EFICIENTES

 


- Uma chaminé para ser eficiente tem que permitir a passagem do vento sem possuir obstáculos que dificultem a sua passagem, para evitar que o vento entre pela conduta abaixo. As chaminés mais baixas que a cumeeira do telhado, ou junto de edifícios mais altos, deve ser chaminés especiais para evitar que os remoinhos provocados pelas correntes descendentes entrem pela conduta de fumos. Uma boa chaminé para esse efeito é a chaminé em H
VER (+)

- Aqui pode-se ver chaminés com paredes e obstáculos a atrofiar a passagem do vento.
VER (+)

- Uma chaminé mal concebida é muitas vezes a causa do mau funcionamento de muitas lareiras, principalmente quando há vento.

- Existem no mercado chaminés que nunca poderão servir para uma lareira.

- Quando uma lareira não funciona bem em dias de vento a primeira coisa a verificar é a chaminé.
 

 

PARTE DECORATIVA

 


A parte decorativa, nomeadamente mármores e afins devem sempre estar isolados das zonas expostas ao fogo e separadas por juntas nas zonas de dilatação do tijolos, ferros etc.

Nota: As pedras da lareiras nunca devem ser o suporte do "pano" (hotte). A pressão a que as pedras ficariam sujeitas devido ao peso do "pano" e à pressão devido a dilatações, iria provocar, quase invariavelmente a sua fissuração.

As hottes construídas em alvenaria devem possuir uma parede de suporte desde o pavimento.

Se a hotte (pano, campânula)  for concebida em gesso cartonado (Pladur) a calha inferior deve ser apenas colada à pedra sem a perfurar.  VER (+)
Neste caso evitam-se as paredes de suporte, pois o gesso cartonado é um produto leve.
 

Página actualizada em 07-06-2009